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No sábado dia 22 de Outubro de 2005, eu estava ótima, tranqüila e almoçando bem tarde com o Sergio, meu marido. O meu obstetra, o Dr.Mário havia previsto o nascimento da Clarinha para o domingo. Eu até tinha uma consulta com ele dia 24 e ele comentou comigo que eu poderia nem ir porque estaria ocupada dando de mamar.... Hehehehe, quando saí da sua sala, ele falou para mim: “Até domingo!” Que língua!!
No domingo e estávamos na expectativa do final de semana. Eu havia sentido cólicas durante toda a semana e já sabia que isso era sinal que alguma coisa estava acontecendo no colo do útero.
Passei uma gravidez ótima, tirando os incômodos do primeiro trimestre e o acidente de carro no 4º mês. Viajamos para Fortaleza no 6º mês e não tive problema algum, pelo contrário, subi em bugre, desci de bugre, subi em duna e desci de duna, também entrei no mar à noite, fantástico.
No sábado, eu estava tranquilamente escrevendo no livro de recordações da Maria Clara, sentada na cama e lá para as 14h30min fomos almoçar porque era sábado e não acordamos cedo no final de semana. Não havia sentido ainda nada de contração somente as tais cólicas, eu já sabia também na maioria dos casos, as contrações verdadeiras começam como dores na coluna lombar. Como estava praticamente na data do DPP (26/10), eu já havia lido e relido o capítulo do livro “O que esperar quando se está esperando” sobre o falso e verdadeiro trabalho de parto”, sabia também que as contrações verdadeiras são ritmadas.
Bem, às 14h50min, olhei para o relógio da cozinha, havia sentido uma dorzinha nas costas... Ela durou alguns segundos e foi embora. Fiquei alerta, estava com 39 semanas, entraria na 40ª semana em alguns dias, a Maria Clara era um bebê a termo, ou seja, pronta para nascer a qualquer momento. As 15h, eu estava deitada na rede do meu quarto e o Sergio no computador quando senti mais uma vez a tal dorzinha nas costas, olhei para o relógio e falei para o Sergio:
“Anota aí, Sergio: 14h50minh e 15h”.
“Jura?”
A partir desse momento, as contrações vieram de 10 em 10 minutos totalmente ritmadas, duravam cerca de 20 segundos e eram bem suportáveis. O Sergio anotava para mim, elas vieram 15h10min, 15h20min e por aí. Coloquei o relógio de parede da cozinha no quarto e fiquei monitorando os intervalos e o tempo de duração delas.
As 17h, as contrações já estavam de 8 em 8 minutos e durando cerca de 40 segundos, ainda não era forte. Telefonamos para a Geisi e para a Ingrid, minhas doulas. Logo depois telefonamos para o médico. Eu queria avisar que mesmo não sentindo dor forte, estavam muito ritmadas. O Dr. Mário pediu que esperasse mais um pouco e telefonasse para ele caso aumentasse a intensidade.
Era muito bom, sinceramente era até gostos sentir as contrações e saber que a Maria Clara estava bem perto de chegar. Também era divertido contar os minutos e ver como a contração era tão certinha, ela vinha exatamente no tempo certo. Eu e Sergio descemos um pouco para eu caminhar, ficamos dando voltas no estacionamento porque eu não queria andar na rua. As 19h me telefonou o Dr. Mário, o que eu achei fofo da parte dele, ele queria saber de mim. Falei que as contrações ainda eram fracas, mas estavam com a duração maior e os intervalos menores e ele me pediu que eu fosse para a Perinatal ser examinada, conforme fosse, ficaria lá ou voltaria para casa.
Lá fomos nós, eu e Sergio tomar banho. O Sergio ria, uma mistura de nervoso e alegria, eu estava tranqüila. Minha sogra, Olga, também foi se arrumar para ir conosco, ela já estava na expectativa também já há muito tempo. As bolsas já estavam arrumadas, só faltava colocar as últimas coisinhas e eu coloquei coisas demais. Não achei meu relógio de pulso, precisava de um relógio de pulso com ponteiros, mas não achava e não achei até hoje... Aí enfiei a mão no relógio de parede da cozinha e coloquei na bolsa!!! Hehehe... Doidinha! Detalhe que nem olhei para ele na maternidade.
Saímos de casa umas 21h e rapidamente chegamos à Perinatal em Laranjeiras, em menos de 30 minutos. Na ida, terminamos de rezar o terço pedindo a intercessão de Nossa Senhora do Bom Parto, estávamos certos que eu iria ficar porque as contrações estavam ritimadinhas demais.
Chegando lá, entrei na maternidade toda sorridente. Meu sonho era já estar com uns 6 de dilatação!!! Hahahahaha, aí seria meio caminho andado... Eu quase não tive as contrações de Braxton Hicks (contrações indolores onde se sente a barriga endurecer) que já são preparativos para o parto, o que eu realmente sentia era a cólica no baixo ventre.
Fomos todos para a sala de exame, a médica plantonista já estava me esperando, ela tinha sido avisada pelo Dr. Mário que eu estava a caminho. Ela tinha uma carinha de quem estava no segundo grau, mas era uma simpatia só. Fizemos o exame de cardiotocografia e o coraçãozinho da Maria Clara estava ótimo. Aí ela foi fazer o tal do toque, muito ruim aquilo!!!!!! E a pergunta que não queria calar:
“Quanto de dilatação???”
“Você está com 1 de dilatação...”
Quase caí para trás, as contrações já não eram tão fraquinhas e eu AINDA estava com 1 de dilatação???? A médica me orientou a voltar para casa já que eu queria parto normal. Disse que era assim mesmo e falou duas coisas que não esqueço e ainda morro de rir: ela falou que o bebê nasceria só na segunda-feira e também disse que dava tempo de IR A SÃO PAULO E VOLTAR!!!!!!!!!!!!!
Voltamos para casa, e na volta, dentro do carro, comecei a sentir a contração mais fortinha, ela estava se intensificando e já não daria para dormir com aquela dor, imaginei como aquela noite não seria longa em casa. Deixamos Dona Olga em casa e fui com Sergio querido fazer sabe o que? LANCHAR NO HABIB’S!!!! Eu e ele estávamos morreeeeendo de fome, não havíamos jantado porque fomos direto para a Perinatal e já eram 23h. Nós dois roxos de fome fomos para o Habib’s felizes da vida.
Algumas pessoas nos telefonaram como a Ingrid e ela me disse que bom que eu já estava com dor mais forte, isso significaria que seria mais rápido (Grrrrr). O Pedro também telefonou quando estávamos lanchando e na hora que veio uma contração. O Sergio falou para ele:
“A Didi? A Didi tá bem, tendo contração e dando soco na mesa.”
Foi isso mesmo, eu estava em pleno trabalho de parto e estava lanchando calmamente no habib’s. Como dava tempo de ir a São Paulo e voltar...hehehe... Pedi um Beirute enorme e dividimos um Sunday. Quando vinha a contração eu esmurrava a mesa ou então, levantava porque não tinha condições de ficar sentada. Aí o Sergio me vira para um garçom e fala com o maior sorrisão:
“Sabia que ela está em trabalho de parto?”
Que raiva!!! O Garçom me olha curioso, achando que era brincadeira e eu dei um sorrisinho por educação querendo matar o Sergio.
Voltamos para casa e eu não via a hora de chegar em casa, já estava andando devagar e chegando lá, me joguei na cama, tentava as posições que poderiam aliviar, tipo agachar, andar em casa, mas não dava, já estava ficando forte demais. Falei para o Sergio que ele tinha que fazer massagem ou contrapressão na lombar para ajudar a aliviara dor. Que pena que ele não leu nada sobre o trabalho de parto, teria ajudado mais e ficado menos perdido. Às vezes ele fazia massagem no lugar errado o que me deixava extremamente irritada... rsrsrsrsrs.
Fui para o chuveiro quente, eu também sabia que aliviava. Deixei a ducha quente bater bem onde doía e como aquilo aliviou!!!!! Nesse momento eu já chorava de dor e também me achava uma besta ter inventado esse negócio de parto normal!!! Com muita dor você joga no telhado todos os seus conceitos e teorias. Eu já achava que a cesariana era a quinta maravilha do mundo... hahahahahahaha...
Pelo telefone a Ingrid orientava a esperar mais um pouco, quanto mais tempo ficasse em casa era melhor e eu sabia disso também. Já era 02h30min da manhã do domingo e estava doendo para *** e olha que eu odeio palavrão!!! É porque estava doendo meeeeesmo. Eu não imaginava que era tão resistente. Eu falava para o Sergio que não acreditava que nada estava acontecendo, como não se estava doendo tanto? A essa altura do campeonato, eu já urrava de dor e as contrações vinham de 3 em 3 minutos e tinham duração de 1 minuto mais ou menos.
Nessa madrugada, o Sergio telefonou novamente para o Dr. Mário que orientou VOLTAR para a Perinatal. Como assim??? Não dava tempo de ir a São Paulo e voltar? Comédia total, não é? Só se fosse ida e volta de avião...
Bem e lá fomos nós, as 03h30min da madrugada pela Avenida Brasil afora. Dessa vez, a viagem foi punk porque ter contração sentada no bando de um carro e com cinto de segurança.... Sem poder se mexer ou se movimentar.... Dá para ter uma idéia? No caminho, telefonamos para a Ingrid. Falei para o Sergio dizer para ela que se ela não chegasse rápido na maternidade, eu ia acabar fazendo uma cesárea eletiva.
Chegamos à perinatal, eu estava bem diferente, com uma cara de “chama logo a médica AGOOOOOOOOORA!!” e lá veio ela, eu já estava com muita dor e tive que repetir o tal exame que tinha feito antes. Não tinha como duvidar, eu estava em pleno trabalho de parto dessa vez. O Sergio ficou na recepção fazendo a minha internação e subi para o quarto com um segurança carregando minhas bolsas. Eu estava com cara de poucos amigos, o coitado devia ta com uma vontade e sair correndo, me deixou no quarto e sumiu. Eu entrei banheiro adentro, abrindo o chuveiro, já ia me enfiar debaixo da água quente de novo quando vi que a água não esquentava. Nessa hora chegou uma enfermeira e me deu aquela linda camisola aberta atrás, ventilada... (ihihih) e pediu para eu tirar tudo: aliança, cordão, brinco, etc. Lembro dela falar:
“Você está com contrações muito boas!”
É porque não era nela!!!!! Perguntei pela água quente recebo a seguinte resposta cândida:
“Ahhh, a noite eles desligam...”
Quase chorei, mas quando o Sergio entrou no quarto, falei para ele ir resolver isso e na mesma hora veio um homem dos serviços gerais e colocou água quente para mim. Maternidade-hotel tem disso! Me joguei debaixo da água quente, além de me acalmar, aliviava em 50% a dor.
Aí chegou meu anjinho, Ingrid Lotfi, minha doula, veio dirigindo correndo de Jacarepaguá para Laranjeiras e segundo ela, quase matou dois no caminho. Quando ela chegou, eu estava no chuveiro, rapidamente a Ingrid encheu a bola suíça para eu sentar, eu não imaginava como aquela bola relaxava e aliviava as contrações... Depois ela sentou atrás de mim e começou a fazer massagem na minha lombar com um óleo. Sua calma e segurança foi importante para mim e o Sergio e sinceramente, não imagino mais um trabalho de parto sem a presença de uma doula.


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